Empresa se propõe a fazer expectativa de vida saltar a mais de 100 anos
Um empresário que esteve envolvido no primeiro sequenciamento do genoma humano criou uma empresa que usará a técnica para tentar enganar a morte retardando o processo de envelhecimento.
Na terça-feira, 4, o dr. J. Craig Venter anunciou o início das atividades da Human Longevity, cuja preocupação principal é estender o prazo de validade das pessoas. A ideia construir a maior operação de sequenciamento de DNA humano já visto, com capacidade para processar 40 mil genomas por ano.
Para fazer isso, Venter conseguiu apoio da iniciativa privada, que doou US$ 70 milhões pela empreitada. Um dos financiadores é a Illumina, a principal fabricante de máquinas de sequenciamento de DNA; duas unidades com o sistema top de linha, o HiSeq X Tem, foram encomendados pela Human Longevity – e cada um custa US$ 10 milhões.
Com tal sistema, a Illumina garante que o custo de se sequenciar um genoma humano cai para menos de US$ 1 mil, o que representa talvez o maior desafio de Venter. Ele disse ao New York Times que pretende aumentar a capacidade de sua recém-nascida empresa ao processamento de 100 mil genomas ao ano; com um custo de US$ 1 mil cada, o orçamento básico teria de ser de US$ 100 milhões anuais. Isso contando apenas com o processamento, fora os gastos com as pesquisas que devem desvendar os mistérios do envelhecimento.
O fato de terem apenas US$ 70 milhões nas mãos não os desanima. Tanto que o dr. Peter H. Diamandis, vice-presidente e cofundador da Human Longevity, declarou que a intenção da empresa é transformar “100 anos nos próximos 60”.
Fonte:redação Olhardigital