Serviços de voz da Claro em SP e no RJ apresentam baixos índices na Anatel
Se operadoras não melhorarem o serviço, Agência pode tomar novas medidas restritivas.
A Anatel apresentou na sexta-feira (22), em Brasília, os resultados do acompanhamento trimestral das operadoras móveis que assumiram o compromisso de investir em infraestrutura e melhorar a qualidade da rede, após as denúncias de queda de chamada, suspensão de venda de chips, e a obrigatoriedade de investir na melhoria dos serviços, imposta pela Anatel em julho de 2012.
Vivo perde participação no mercado e Claro aumenta em market share
Segundo levantamento da Anatel, que permite acompanhar o desempenho das operadoras por UF, entre maio e julho a Claro apresentou menor desempenho em serviços de voz, em relação a outras operadoras. A taxa de conexão, que mede o número de chamadas completadas dividido pela tentativa de acesso ao serviço, levou a operadora a ficar abaixo da meta de 95% em junho e julho, em São Paulo, quando o índice foi de 94,77% e 94,71%, respectivamente. Em maio, a operadora ficou um pouco acima, com 95,51%.
As demais operadoras analisadas: TIM, Vivo, Oi e CTBC ficaram acima da meta de 95% na região, mas a CTBC e Oi apresentaram melhores resultados em voz, acima dos 98%; na taxa de conexão de dados, que também é dividida pelo total de tentativas, todas as operadoras ficaram abaixo dos 98%.
No Rio de Janeiro, a Claro apresentou desempenho entre 90% e 91,62% no mesmo período; enquanto as demais tiveram resultados acima de 96%. A Oi apresentou o melhor desempenho, acima dos 99%, seguida pela Vivo (a partir de 98,11%) e TIM (a partir de 96,33%); mas em dados nenhuma prestadora ficou acima da referência de 98%.
A Anatel, no ano passado, ao constatar queda na qualidade da prestação do serviço de telefonia móvel suspendeu a venda de novos chips das prestadoras que apresentaram pior desempenho por UF, e pediu a cada empresa um plano de melhoria.
De acordo com o órgão regulador, os resultados estão em fase de avaliação, e a Anatel informou que “caso não ocorra uma evolução positiva, novas medidas restritivas podem ser adotadas”, e adicionou que as propostas apresentadas pelas prestadoras envolvem ações que devem trazer resultados positivos aos usuários em longo prazo.
As medições por UF e Municípios estão disponíveis no site da agência.
fonte ipnews